Presidente : Engº Civil Miguel Alexandre de Oliveira Arzivenco - COP
Vice-Presidente: Arqª Sílvia Maria Carpenedo - CUR
Secretário: Engº Civil Omar Silveira Neto - CTR
Tesoureiro: Engº Civil Marcelo Dieterich - COB
Vice-Presidente: Arqª Sílvia Maria Carpenedo - CUR
Secretário: Engº Civil Omar Silveira Neto - CTR
Tesoureiro: Engº Civil Marcelo Dieterich - COB
DISCURSO DE POSSE DO ENGº MIGUEL ARZIVENCO
Hoje é um dia muito especial em minha vida. É o dia em que eu começo a exercer a honrosa tarefa de representar e defender os meus colegas arquitetos e engenheiros do Departamento Municipal de Habitação. É o dia em que a nova diretoria hasteia a bandeira do nosso ofício que é a CONSTRUÇÃO.
Percebamos, sintamos, deixemos que o verdadeiro sentido da palavra construção tome conta de nós. Abandonemos, por um momento, a frieza dos termos técnicos ou cálculos exatos pela poesia que representam palavras como construir: “ construir um relacionamento......., construir um lar........, construir uma família........, construir um entendimento. Como a palavra TIJOLO que de formas angulosas, pesado, feito de material pouco nobre conota: algo que soma....., símbolo de união e força, componente de um todo. Ou como a palavra TELHADO: que nos protege das chuvas, granizo, ventos, sol. Mas que, mesmo nos momentos de tempo bom, mantém a idéia de segurança e aconchego. Pilar...... Viga mestra e por aí a fora. Várias expressões do nosso vocabulário técnico fazem parte dos momentos mais importantes das vidas das pessoas. Então! Como não sermos também importantes. Nômades nunca foram felizes. A natureza do homem o empurra para a sua habitação. O que fazemos, aqui no DEMHAB, é trabalhar para suprir o nosso cidadão (principalmente o mais pobre) da sua necessidade mais básica: a habitação.
E, respaldados pela nobre missão de levarmos a cidadania às pessoas mais necessitadas, através da construção, é incumbência dessa diretoria, que hoje assume, a divulgação e propaganda das realizações dos arquitetos e engenheiros. Fazendo com que o cidadão, saiba quem é que realmente faz as coisas.
Nós, servidores públicos, somos a única guarda do patrimônio público. Somos o sistema que regula as transferências do dinheiro público. Enquanto existirmos, a sociedade terá controle de suas riquezas. Mas, no momento que se desativam serviços e sistemas públicos, veremos o dinheiro do povo passar direto e sem controle aos cofres privados. A existência de um serviço público e eficiente, sabemos todos, não interessa a alguns grupos espúrios. Se tivermos os técnicos competentes equipados e prestigiados, esses grupos não sobrevivem.
Não somos contra a iniciativa privada. Aliás. É por conta da existência e competência de várias empresas privadas do ramo da construção civil em Porto Alegre, que temos entregue, ao longo de décadas, uma infinidade de empreendimentos. A livre concorrência é bem vinda sim. Mas, a livre concorrência. Competições com igualdade de condições, onde a empresa melhor seja a escolhida. Deus salve a Etica e a competência do setor privado e do setor público.
Iniciar um processo de valorização esclarecendo o público em geral, será uma de nossas mais importantes tarefas à frente da ASEAD. Municiaremos a nossa Diretoria de Marketing com informações de todas as fontes e arquivos disponíveis para que, de forma ordenada, disciplinada e confiável, seja feito um trabalho de divulgação através de SITE, jornal, mala-direta folders e imprensa. O objetivo é fazer com que funcionários, diretores, secretários, cidadãos. Enfim. A sociedade em geral, fique por dentro da real situação do serviço público municipal. Principalmente do DEMHAB, onde, modéstia à parte, ninguém conhece mais que nós Arquitetos e Engenheiros. O povo porto-alegrense tem o direito de saber porque vai e onde vai cada centavo de sua contribuição. Só que ele verá esses dados sem a roupagem partidária. E aí, vai saber de fato, porque deve existir o funcionário público.
Nós, os técnicos de nível superior do município éramos todos iguais. Tínhamos uma isonomia harmoniosa. Mas, apareceram os “ESSENCIAIS”, os imprescindíveis, os semi-deuses. Cada um com o contra-cheque maior que o outro. E nós, arquitetos e engenheiros passamos a fazer parte de uma 2ª classe de técnicos.
Hoje estamos assim.
MAS, EU NÃO ACEITO.
Quero, em nome de todos os associados da ASEAD e demais colegas engenheiros e arquitetos, enaltecer o desprendimento de cada um dos presidentes, secretários, tesoureiros e colaboradores das gestões passadas. São pessoas que deram seu tempo e suor pelos colegas para que chegássemos aqui, 23 anos depois, fortes, saudáveis e atuantes.
Quero saudar a gestão que nos antecedeu, sob a presidência do Engº Dennis, que modernizou nossa associação no campo legal viabilizando um novo Estatuto, no campo tecnológico viabilizando o desconto das mensalidades via sistema débito bancário. No campo filosófico, ao reforçar aos atos legais. No campo eleitoral com o cumprimento da liturgia de voto.......
...... e de forma solene quero declarar a todos os presentes e aos que de alguma maneira tiverem acesso a este discurso que uma nova cruzada em defesa do serviço público realizado pelos Arquitetos e Engenheiros começa aqui.
Percebamos, sintamos, deixemos que o verdadeiro sentido da palavra construção tome conta de nós. Abandonemos, por um momento, a frieza dos termos técnicos ou cálculos exatos pela poesia que representam palavras como construir: “ construir um relacionamento......., construir um lar........, construir uma família........, construir um entendimento. Como a palavra TIJOLO que de formas angulosas, pesado, feito de material pouco nobre conota: algo que soma....., símbolo de união e força, componente de um todo. Ou como a palavra TELHADO: que nos protege das chuvas, granizo, ventos, sol. Mas que, mesmo nos momentos de tempo bom, mantém a idéia de segurança e aconchego. Pilar...... Viga mestra e por aí a fora. Várias expressões do nosso vocabulário técnico fazem parte dos momentos mais importantes das vidas das pessoas. Então! Como não sermos também importantes. Nômades nunca foram felizes. A natureza do homem o empurra para a sua habitação. O que fazemos, aqui no DEMHAB, é trabalhar para suprir o nosso cidadão (principalmente o mais pobre) da sua necessidade mais básica: a habitação.
E, respaldados pela nobre missão de levarmos a cidadania às pessoas mais necessitadas, através da construção, é incumbência dessa diretoria, que hoje assume, a divulgação e propaganda das realizações dos arquitetos e engenheiros. Fazendo com que o cidadão, saiba quem é que realmente faz as coisas.
Nós, servidores públicos, somos a única guarda do patrimônio público. Somos o sistema que regula as transferências do dinheiro público. Enquanto existirmos, a sociedade terá controle de suas riquezas. Mas, no momento que se desativam serviços e sistemas públicos, veremos o dinheiro do povo passar direto e sem controle aos cofres privados. A existência de um serviço público e eficiente, sabemos todos, não interessa a alguns grupos espúrios. Se tivermos os técnicos competentes equipados e prestigiados, esses grupos não sobrevivem.
Não somos contra a iniciativa privada. Aliás. É por conta da existência e competência de várias empresas privadas do ramo da construção civil em Porto Alegre, que temos entregue, ao longo de décadas, uma infinidade de empreendimentos. A livre concorrência é bem vinda sim. Mas, a livre concorrência. Competições com igualdade de condições, onde a empresa melhor seja a escolhida. Deus salve a Etica e a competência do setor privado e do setor público.
Iniciar um processo de valorização esclarecendo o público em geral, será uma de nossas mais importantes tarefas à frente da ASEAD. Municiaremos a nossa Diretoria de Marketing com informações de todas as fontes e arquivos disponíveis para que, de forma ordenada, disciplinada e confiável, seja feito um trabalho de divulgação através de SITE, jornal, mala-direta folders e imprensa. O objetivo é fazer com que funcionários, diretores, secretários, cidadãos. Enfim. A sociedade em geral, fique por dentro da real situação do serviço público municipal. Principalmente do DEMHAB, onde, modéstia à parte, ninguém conhece mais que nós Arquitetos e Engenheiros. O povo porto-alegrense tem o direito de saber porque vai e onde vai cada centavo de sua contribuição. Só que ele verá esses dados sem a roupagem partidária. E aí, vai saber de fato, porque deve existir o funcionário público.
Nós, os técnicos de nível superior do município éramos todos iguais. Tínhamos uma isonomia harmoniosa. Mas, apareceram os “ESSENCIAIS”, os imprescindíveis, os semi-deuses. Cada um com o contra-cheque maior que o outro. E nós, arquitetos e engenheiros passamos a fazer parte de uma 2ª classe de técnicos.
Hoje estamos assim.
MAS, EU NÃO ACEITO.
Quero, em nome de todos os associados da ASEAD e demais colegas engenheiros e arquitetos, enaltecer o desprendimento de cada um dos presidentes, secretários, tesoureiros e colaboradores das gestões passadas. São pessoas que deram seu tempo e suor pelos colegas para que chegássemos aqui, 23 anos depois, fortes, saudáveis e atuantes.
Quero saudar a gestão que nos antecedeu, sob a presidência do Engº Dennis, que modernizou nossa associação no campo legal viabilizando um novo Estatuto, no campo tecnológico viabilizando o desconto das mensalidades via sistema débito bancário. No campo filosófico, ao reforçar aos atos legais. No campo eleitoral com o cumprimento da liturgia de voto.......
...... e de forma solene quero declarar a todos os presentes e aos que de alguma maneira tiverem acesso a este discurso que uma nova cruzada em defesa do serviço público realizado pelos Arquitetos e Engenheiros começa aqui.